quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sofrendo em silêncio - Banda Mobilize


No silêncio do meu quarto ninguém pode ver
O tanto que palavras fazem sofrer
Por ser diferente as pessoas acham que

Podem ferir alguém como se não fosse nada

Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

Todos diziam que era brincadeira
Enquanto eu sofria em silêncio
Por ser excluido eu me afastava sem esperar

Que pudesse explicar o que havia de errado

Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

Seu filho pode ser a vítima
Seu filho pode ser o agressor
Mas terá chance (terá chance)

Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofre
Se todos puderem respeitar e entender que bullying fere a alma
Quero saber se você é capaz de ajudar alguém assim

Conheça o cordel sobre bullying



O cordel será distribuído nas escolas do Recife



BULLYING ESCOLAR:
A peleja da covardia com a senhora educação
Autores: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA

I
Esse cordel tão modesto
Mas feito com consciência
Pretende sintetizar
Com clareza e eficiência
O significado de bullying
Como assédio ou violência
II
O bullying pode ocorrer
No ambiente de emprego
No parque ou no futebol
Causando desassossego
Espalhando a discórdia
A violência e o medo
III
Tem também o cyberbullying
Que ocorre no Orkut
Nos sites da internet
No twitter ou facebook
Qualquer um pode ser vítima
Seja pobre, rico ou Cult
IV
Até mesmo na escola
Lugar de cidadania
Do respeito às diferenças
Palco da democracia
Há o bullying escolar
Uma tremenda covardia
V
Isso mesmo meu amigo
Se atualize sem demora
Preste muita atenção
Ao que vou dizer agora
O Bullying também ocorre
No chão das nossas escolas!
VI
E é sobre esse último caso
Que agora vou falar
A terrível violência
Que vive a nos rodear
Principalmente a que ocorre
No ambiente escolar
VII
A discriminação é a base
Do assédio praticado
Com o intuito de humilhar
O sujeito atacado
Constranger ou meter medo
Pra deixá lo acuado
VIII
Também há o preconceito
Como chave desse mal
Seja ele de estética
Ou de classe social
De racismo deslavado
Ou de escolha sexual
IX
Apelidos humilhantes
Xingamentos raciais
Palavrões e ameaças
Atitudes imorais
Esses são alguns exemplos
Mais existe muito mais...
X
O importante é entender
Que bullying é covardia
É o ato do valentão
Praticado dia a dia
Contra aquele que é mais fraco
Ou que está em minoria
XI
A violência se apresenta
De maneira variada
Pode ser psicológica
Quase sempre com piadas
Ou então pode ser física
Na base da cassetada
XII
O resultado é a dor
E o sofrimento da criança
O afastamento social
E a perda da esperança
Pra dar basta a essa moléstia
É preciso haver mudança
XIII
Pensando nisso educadores
Preocupados com a questão
Reunidos em debate
Da Confraria da Educação
Propuseram uma lei
Pra regulamentar a questão
XIV
A Assembleia Legislativa
Do Estado de Pernambuco
Recebeu esse projeto
E depois de muito estudo
Aprovou a nova lei
Pra acabar com esse absurdo
XV
Com a Lei 13.995 de 2009
Qualquer um pode fazer
Uma denúncia contra o bullying
Na polícia ou na OAB
A um promotor de justiça
Também dito MP
XVI
Mas é bom não esquecer
Que é uma lei estadual
E é preciso unir forças
Pra torná la federal
Aprovando o seu texto
no congresso nacional
XVII
O bullying é uma vergonha
É pura contradição
É a derrota da escola
Da universidade e da nação
Diante da prepotência
Do covarde valentão
XVIII
Por isso é preciso haver
Grande mobilização
Pra não se fazer vista grossa
A essa situação
Enfraquecendo o valor
Da real educação
XIX
O professor é responsável
O coordenador também
Os pais e os alunos
Todo mundo e mais alguém
No combate contra o bullying
Não se isenta seu ninguém
XX
A OAB de Pernambuco
E a Confraria da Educação
De mãos dadas com a sociedade
Ao bullying dizem não
Em respeito à cidadania
E aos direitos do cidadão.

Cartilha sobre bullying já pode ser solicitada à FMU

Instituição disponibiliza exemplares da cartilha para pais, professores e demais interessados na prevenção e erradicação da prática agressiva entre jovens


Lançada no dia 23/5, a Cartilha Bullying – Justiça nas Escolas, da professora Ana Beatriz Barbosa Silva, em edição conjunta do Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já encontra-se disponível na Instituição.


A publicação tem como objetivo auxiliar familiares e educadores a identificar possíveis casos de bullying no ambiente escolar e impedir ou minimizar os efeitos dessa prática. Para adquirir um exemplar, o interessado deve encaminhar um e-mail para cartilha@fmu.br informando nome, endereço completo e telefone.

O idealizador do Projeto, professor Edevaldo Alves da Silva, presidente do Complexo Educacional FMU, afirma que o papel do ensino superior vai além das salas de aula e, por conta disso, a Instituição decidiu abraçar essa causa com ações de combate ao problema e a participação de especialistas e doutores nas áreas envolvidas.

Desabafo



B em longe do Mundo
U m pensamento me afrontou
L uto só contra ele
L onge de todos aqueles
"Y oung people desperate"
I maginando que mais... 
N inguém me socorria
G ritei aos ventos e...

N inguém me ouvia!!
A manhã não estarei cá
O desespero me agonia

Entra em vigor a lei para combater o bullying nas escolas


"O Rio de Janeiro passou a contar com um programa de Prevenção e Conscientização do Assédio Moral e Violência nas escolas. Foi publicado no Diário Oficial do Executivo desta quarta-feira a lei 6.084/11, de autoria do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB), que busca combater o bullying: a violência física e psicológica no ambiente escolar.
O programa deverá ser desenvolvido no Estado através de ações multidisciplinares, com atividades didáticas para conscientização, orientação e prevenção das agressões. A proposição também define um conjunto de 10 metas para o programa, que vão da prevenção e combate da prática nas escolas ao auxílio a vítimas e agressores.
O autor informou que o texto foi precedido por quatro meses de pesquisa. "Fizemos trabalho de pesquisa com alunos universitários, dentro das escolas públicas e chegamos à conclusão de que alguma coisa precisava ser feita para combater esse problema no estado", acrescentou.
Para o deputado, o programa aumentará a conscientização sobre as agressões, que, segundo ele, vêm crescendo. "Se o Governo não tomar uma atitude, envolvendo a sociedade, teremos problemas mais sérios no futuro", aponta. O projeto foi aprovado com emenda do deputado licenciado Rafael Picciani (PMDB), que inclui entre as práticas que caracterizam o bullying (como insultos pessoais, ataques físicos, grafites depreciativos e isolamento social) o cyberbullying."

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5485311-EI8266,00-RJ+entra+em+vigor+lei+para+combater+o+bullying+nas+escolas.html

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Entrevista com Casey Heynes


Entrevista com o menino que respondeu às agressões de Bullying e ficou mundialmente famoso.

sábado, 19 de novembro de 2011

Vídeo


Produção do grupo sobre bullying para o trabalho de dinâmicas e práticas da vida universitária

O que é Bullying?


     São agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, contra uma pessoa. Essas agressões podem ser feitas por uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.
      O Bullying é muito comum nas escolas, e é praticado por alunos que não aceitam o “diferente” e/ou que são invejosos. Isto não ocorre só nas escolas, mas em todos os meios sociais. As suas consequências são graves: depressão, homicídios, suicídios, distúrbios e marcas para a vida toda. Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”).
       O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.


QUAIS OS TIPOS DE BULLYING?
  • Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro (“gordo”, “caixa de óculos”,…)
  • Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro tipo de violência física
  • Emocional: excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar, ignorar
  • Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas
  • Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (internet ou telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a magoar

Locais de assédio:
Escolas
     Em escolas, o assédio escolar geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Local de trabalho
     No trabalho é uma ação agressiva permeada por uma relação de poder injusta e egoísta, como gestos, palavras, comportamentos e atitudes que atente por sua repetição, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

Vizinhança
     Entre vizinhos o assédio escolar normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como assédio escolar: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política
       O assédio escolar entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito, normalmente, com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.
       As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade. 
     As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
      O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
       Na base do bullying está alguma forma de preconceito. São em geral vítimas de bullying aquelas crianças ou adolescentes que carregam alguma marca desvalorizada socialmente: negros, gordos, portadores de certas deficiências ou dificuldades, meninas em alguns contextos, muito pobres, etc. 
      O fenômeno bullying é complexo e de difícil solução, portanto é preciso que o trabalho seja continuado. As ações são relativamente simples e de baixo custo, podendo ser incluídas no cotidiano das escolas, no trabalho, em qualquer ambiente social, inserindo-as como temas transversais em todos os momentos na sociedade.